Taxa média do empréstimo pessoal tem alta de 0,74%, aponta Procon-SP

Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil – São Paulo

A taxa média do empréstimo pessoal teve variação positiva de 0,74% em junho, mostra pesquisa de juros da Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-SP). Nos seis bancos pesquisados, a taxa média do crédito pessoal ficou em 6,82% ao mês, com acréscimo de 0,06 ponto percentual em relação ao mês anterior, quando a taxa ficou em 6,77%.

As taxas foram coletadas no dia 1º de junho. O levantamento foi feito pelo Núcleo de Inteligência e Pesquisas da Escola de Proteção e Defesa do Consumidor nas seguintes instituições bancárias: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander.

Os dados se referem às taxas máximas pré-fixadas para clientes pessoa física não preferenciais, independentemente do canal de contratação. O prazo do contrato é de 12 meses.

Dois bancos alteraram suas taxas no último mês. O Banco do Brasil aumentou a taxa de  6,17% para 6,32%, o que representa uma alta de 2,43%. O Bradesco, por sua vez, alterou a taxa de 8,43% para 8,55%. Nesse caso, houve variação positiva de 1,42%.

Em relação ao empréstimo pessoal, a Caixa Econômica Federal pratica a melhor condição para o consumidor, com taxa de 4,05%, seguido pelo Banco Safra, com 5,90%. O percentual de juros mais elevado é do Banco Bradesco, com 8,55% ao mês.

Cheque especial

A taxa média de juros no cheque especial ficou em 7,96% ao mês. Segundo o levantamento, não houve alteração dos percentuais praticados pelos bancos. A taxa média permanece a mesma desde fevereiro de 2021.

No caso do cheque especial, o levantamento também considera o cliente como pessoa física não preferencial, mas o período de contrato é de 30 dias.

O Procon-SP lembra que o Banco Central do Brasil limitou a cobrança da taxa de juros do cheque especial para pessoa física em 8% ao mês. Essa resolução começou a valer em janeiro de 2020. O Banco do Brasil é o único que pratica um percentual abaixo do teto, com taxa de 7,73%.

A fundação orienta que o consumidor deve evitar contrair dívidas. “Caso seja realmente necessário obter crédito, deve pesquisar várias modalidades oferecidas no mercado financeiro e observar que com a limitação dos juros do cheque especial a maioria dos bancos elevou muito da taxa de empréstimo pessoal.”

Edição: Valéria Aguiar

Fonte: Agência Brasil
Fotografia: Tânia Rego/Agência Brasil

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